domingo, 13 de abril de 2014

Gestão de dados e a construção de valor a partir de dados


É um consenso em construção a visão que os dados geográficos se tornaram uma commodity. Essa visão presente na fala de executivos de empresas como a Esri e outras grandes do setor. Expõem a perspectiva que na atualidade os dados podem ser produzidos em larga escala e em diferentes partes do mundo. A convergência com essa visão, leva-me a refletir sobre as particularidades, considerar as tendências e as contra tendências
Minha primeira ponderação. Embora possa ser constatada uma queda nos preços de diferentes bases de dados (matriz e vetor), elas continuam essenciais. Não há processo de tomada de decisão que possa prescindir de dados. Assim tem uma tendência ao equilíbrio de preços em um patamar que permita investimentos na atualização e manutenção das ofertas de dados.

A evolução da tecnologia tem permitido a geração de dados que capturam a dinâmica da realidade. O recebimento de milhões se não bilhões de logs resultantes de GPSs embarcados, põem a demanda da sua análise e interpretação na ordem do dia. Sua resultante é um dado rico sobre a vida nas cidades. Sim, o tráfego mostra muito mais do que o trânsito. Dados embarcados utilizados em processos produtivos também oferecem uma visão do desempenho de equipes, respondendo onde e quando os ápices de produtividade se encontram. Dados que reportam a dinâmica das ações e dos processos no território são de grande importância para modelos preditivos.
A grande oferta de dados e de insumos tem demandado uma crescente preocupação com os processos de qualidade. Se podemos restituir uma base em qualquer lugar do mundo, continuamos demandando de inteligência local, conhecedora das particularidades e dos processos e regras de negócio do cliente final.
A compreensão do ciclo de atualização do dado é central. Responder por quanto tempo esse dado é confiável para o processo de negócio do cliente é chave. Apontar a escala apropriada e sua extensão. Ofertar metadados completos e confiáveis. Assim as IDEs (Infraestrutura de Dados Espaciais) nunca foram tão necessárias. Na atualidade temos diferentes fontes provedoras e a necessidade de apontar qual a mais aderente aos processos de negócio é crítica.
Essa conjuntura de ampla oferta de dados, de redução de preços, escala temporal e métrica para aquisição mais flexíveis. Enfim, mais e mais dados, tem seu sucesso relacionado a gestão de dados. Cabe a uma boa gestão orientada aos objetivos da organização dar a consistência e assegurar a confiabilidade desses dados para que a tomada de decisão seja segura.

Por fim, passamos por mais um processo de mudanças e ao meu ver o grande desafio continua sendo compreender o tempo, suas mudanças e se posicionar de forma adequada

Nós da Datageotecnologias podemos apoiar sua organização nessa jornada, entre em contato e receba a visita de um consultor. 

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