Essa questão também me ocupa, tenho
pensado na perspectiva da integração. Em explorar as possibilidades das ferramentas dos SIG (Sistemas de Informação Geográfica) livres, sem rebaixar os
requisitos de qualidade. Também explorando a robustez de SIGs proprietários como
os da família Esri que dão segurança a qualquer operação comercial de larga
escala.
O fundamental para isso é a possibilidade de conversação dos formatos. Mais uma vez o shape saí na frente,
SIGs livres como o Quantum Gis, como o SAGA operam muito bem nesse formato. Nesse
sentido a grande inovação seria a possibilidade de outros softwares lerem e
editarem o formato gdb da Esri. Mais estável, com maior capacidade de
armazenamento e capacidade de gestão de dados é o geodatabase dos sonhos de
qualquer SIG.
A conversação dos formatos (datainteroperabilidade) também
nos faz menos reféns do software A ou B, a dependência de uma única ferramenta de
GIS é a meu ver temerária para as organizações, empresas e profissionais da
área.
Outro caminho, tem sido a integração
de funcionalidades de software livre em ferramentas proprietárias, a disposição do
Sextante para ArcGIS vai nessa direção. Essa integração permite, por exemplo,
que alguém que tenha uma licença de ArcView tenha algumas funcionalidades
avançadas disponíveis apenas em um ArcInfo, esse caminho também me parece bastante
positivo.
Respondendo a questão: SIG livre
ou proprietário? Minha resposta é os dois. A modelagem do mundo físico, da sua
esfera econômica e sua dimensão social não abre mão dos avanços da tecnologia
seja por ferramentas livres ou proprietárias.
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